Por Eduardo Guerini

Consultor Político SINPROESC

Os operários pretendem obter o máximo possível, os patrões procuram pagar-lhes o mínimo possível. Os primeiros estão dispostos a associar-se a fim de fazerem subir os salários do trabalho; os segundos a fim de os obrigarem a descer. Não é, contudo difícil prever qual das partes, em circunstâncias normais, levará sempre a melhor nesta disputa e obrigará a outra a aceitar os seus próprios termos. Os patrões, sendo em menor número, tem muito maior facilidade em associar-se, além disso, a lei autoriza, ou pelo menos não proíbe, as suas coligações, enquanto proíbe as dos trabalhadores. (Adam Smith CapítuloVII, Livro I – A Riqueza das Nações,1776)

A mídia brasileira tem cumprido papel fundamental na divulgação rotineira, para não dizer exaustiva, da necessidade das reformas estruturais na economia, principalmente, a reforma trabalhista e previdenciária. Cabe ressaltar que a agenda reformista, não é uma novidade para os brasileiros, tratada desde 1990, como instrumento que levaria o Brasil ao primeiro time das nações no mundo globalizado.

Os comentaristas e analistas econômicos repetem como arapongas em som estridente, o rombo previdenciário, o alarmismo contra o déficit crescente, acesse aqui a matéria na integra